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quinta-feira, 11 de junho de 2015

O amor há de imperar



Falar de amor é uma das coisas mais fáceis do mundo. Até para quem ainda não viveu um dos grandes e arrebatadores. Basta ter sentido algum em segredo, ter lido meia dúzia de poemas ou nem isso. Ouvir meia hora de músicas românticas e bregas já habilita a qualquer um falar de amor.

Mas, antes de qualquer coisa, o amor é imbatível, expressado ou não. Resiste. E se não resiste naquele que é o objeto do amor, tenha esse amor as mais diversas origens, brota em qualquer espaço que haja respiros, suspiros e vontade de doação.

Num cachorro, nos melhores amigos, no filho, no neto, na arte, em um carro, em alguma mania escondida, na mãe, numa vizinha idosa que requer cuidados, em outra mulher ou homem disposto a retribuir, no trabalho, em si, no dinheiro e até no ódio - há quem ame ostentar seus ódios, não é mesmo?

Nem se preocupe tanto com o amor. Embora não haja tanta intimidade com as palavras, embora esteja dado como caso perdido, o amor há de imperar, sim. Pode acreditar.

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