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sexta-feira, 11 de novembro de 2011

You’re not in Kansas anymore



2011 já está arrumando as malas para partir em definitivo e, como de costume, assistirei esta despedida com olhar nostálgico, fazendo uma breve passagem por tudo que aconteceu durante o ano. Mas, desde já, um fato deve ser destacado: este foi o meu ano de vilania. Quando digo que fui um vilão, não faço menção aos vilões da ficção que, na sua essência exageradamente maléfica, fazem de tudo para atingir seus objetivos, mesmo que para isso tenha que passar por cima de outras pessoas. Na verdade, o termo ‘vilão’ é pesado e um tanto sombrio fora da dramaturgia, seria errado adicionar este título com base nas minhas atitudes, apesar de ter mais erros do que acertos contados para fazer o balanço do ano.
Pensando melhor, sou atrapalhado. Nem ruim, nem mal intencionado: atrapalhado! Meto os pés pelas mãos sem nem ao menos perceber. E assim sempre foi comigo, despertando a fúria quando a intenção era apenas ajudar. Ajudar? Sem ser solicitado? É bem aí nessa esquina que se localiza a residência dos meus erros. Sou um Peter Pan, que sofre da ‘síndrome de Dorothy’: Apesar da busca de passar por uma vida cheia de aventuras, perco muito tempo tentando arrumar coragem pro leão, um coração pro homem de lata e um cérebro pro espantalho.