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sábado, 19 de dezembro de 2009
Corra 2009, corra!
Mais um ano apressado perto da linha de chegada, ou melhor, de partida. Sempre quando o mês de Dezembro chega, tenho a sensação de que as pessoas o empurram de uma forma desesperada, apenas assistindo passar os dias até 31 de Dezembro. Talvez em busca de um recomeço, para se livrar dos erros, culpas, desentendimentos ou qualquer tipo de situação que as marcaram de uma forma negativa no ano que passou. É como se no momento da virada de ano tudo se apagasse, e a partir daí, começasse o mesmo ciclo de fraquezas inevitáveis. Não estou dizendo essas coisas com base no que vejo, e sim no que vivo. Sou assim também, em busca do momento onde posso me perdoar por ter mentido, por ter magoado alguém, por ter falado mais do que devia. Então, como provavelmente poucas pessoas irão se despedir da forma correta, farei isso do meu jeito, e por aqui mesmo.
"2009!
Chegaram os últimos dias em que iremos nos referir a você conjugando o verbo no presente. Muito em breve, você será apenas lembrado, mas aprendi algumas coisas durante sua passagem, pode ter certeza. Ouço muito dizer por aí que a felicidade é um sentimento maravilhoso, porém para aprender, a dor tem maior utilidade. Aprendemos mesmo com situações ruins. Então provavelmente, com você me transformei em sábio. Aprendi que em pleno século XXI, o tom da pele é relevante, prova disso foi a tão comentada posse do primeiro presidente NEGRO dos EUA, ou então a primeira protagonista NEGRA de uma novela das oito. Aprendi também a não menosprezar um simples porco, ele pode causar estrago se estiver gripado. Aprendi que não devo morrer no mesmo dia de um ícone, como o rei do pop, caso não queira ser totalmente ignorado, mesmo que em vida tenha sido uma pantera. Aprendi que estudar não é importante, afinal, até o mendigo que mora ali na esquina pode se tornar um jornalista, não? Aprendi que posso estar rezando, e mesmo assim o mundo pode desabar na minha cabeça, inclusive durante o louvor. Aprendi que garotas boas que viram más apanham dos namorados. Aprendi a dar valor e importância para minhas roupas, elas podem decidir meu futuro acadêmico, e até mesmo me tornar famoso, dependendo da sua extravagância. “Eu poderia continuar citando tudo que aprendi, mas certamente, ninguém leria até o final, então parei por aqui.”
Depois dessa breve retrospectiva, sinceramente não me culpo pela rapidez que 2009 passou, acredito que ele tenha feito isso propositalmente. Pois é, ano como este passa apressado por sentir vergonha da sua trajetória, sem sombra de dúvidas.
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
LET IT BE
Certo dia, você começa a olhar mais adiante, e descobre que existe outros mundos, outros conceitos, outras pessoas que se sentem tão - ou mais- importantes que você. Aí, você pensa que não é tão vital assim para o mundo, nem todos te amam e querem o mesmo que você. "Nossa, porque essas pessoas me fizeram acreditar que tudo era tão lindo? Odeio todos". Bem-vinda, pré adolescência!
O tempo passa e o ódio de tudo e todos começa a passar. Quem sabe não seria melhor explorar outros mundos, conhecer o que tem aí fora? "Nossa, eu preciso disso!”. Obrigado por chegar, adolescência! Festas, amigos, mais amigos e de quebra, mais festas. Não é necessário bater para entrar no mundo dos outros, você vai conhecer pessoas que farão parte de sua vida durante muitos anos, ou pensa dessa maneira. Tudo é tão divertido! Você quase volta a acreditar que tem aquela importância do inicio, até que um dia percebe que é preciso bater antes de escancarar portas, agora existem exigências. Você tem um emprego? Tem perspectivas de vida? Tem carteira de motorista? É maduro o suficiente para manter uma relação? Não tem mais volta, você virou adulto. Corra para não ficar para trás. Explore mais e mais mundos, afinal agora é necessário. Amigos não, contatos. O tempo está passando, não quer ter filhos? É melhor achar alguém. Chegou enfim o casamento e os filhos. É hora de aprender a ensinar. Durante este percurso, você dá uma olhada rápida para trás, e não encontra mais seu mundo, aí percebe que tudo virou uma coisa só, todos estão ali, conhecidos, pessoas amadas e desconhecidos também.
A família começa a mudar de cara, alguns se despedem como deve ser, outros entram de uma forma encantadora com um olhar brilhante e inocente de quem vive na mesma redoma que você vivia. "Agora entendo o porquê nunca me arrancaram de dentro daquele lugar tão meu, que saudade do meu mundo e.... AI,que dor nas costas!". É velho amigo, agora é a velhice quem bater na sua porta. Você se despede dos contatos, e começa a reencontrar os amigos verdadeiros. Lembranças, fotos, fatos e idas ao médico tornaram-se praticamente rotina. Você começa a ver sombras do seu antigo mundo, da sua redoma, de tudo que viveu. Agora, até mesmo os desconhecidos se importam com você, dizem que você está na melhor idade, para exaltar esta importância. "Voltei a sentir aquilo do início, minha relevância é real!”. A mente já não segue a mesma velocidade do corpo, mas e daí? Está na hora de relaxar.
Você está pronto para finalizar o espetáculo? Provavelmente não, já que a platéia pede mais. Mas as cortinas estão fechando. É hora de reencontrar aqueles que no inicio, viviam no seu mundo, e dizer até logo para aqueles que você moldou a redoma.
Acho tão bonito e confortante pensar na vida dessa forma, mesmo que você ache pretensão da minha parte escrever um ciclo inteiro tendo começado agora a fazer meus contatos. A questão chave da vida a meu ver é simples, e provavelmente só saberei realmente o significado de tudo quando meu espetáculo estiver perto do final, mas por enquanto, "let it be"...
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Desacelere, se puder.
Assim começa minha filosofia barata de hoje, que provavelmente vai ser contraditória e irrelevante para a grande parte das pessoas que lerem isto - Por isso sempre me entendo melhor com as minorias!
Já perdi as contas de quantas vezes me deparei com essa frase tão eletrizante e aventureira, mas sinceramente, sempre me passou despercebida. Alguns acontecimentos recentes me fizeram refletir muito sobre ela e com toda a sinceridade, percebi o quanto a considero fúnebre e depressiva. Como posso aproveitar um dia tendo a sensação de que não existirá o próximo? Qual é a graça de passar momentos únicos se não poderei contar para aquela amiga tão querida? Não vejo - E não sei como podem ver - motivação nessa junção de palavras.
Quero viver cada dia como se fosse o primeiro, descobrir coisas novas, conhecer pessoas e lugares, sentir novos sabores, tudo muito minuciosamente. Escolho o frio na barriga do primeiro, deixo de lado a nostalgia do último. Talvez se a grande maioria pensasse dessa forma, teríamos mais recomeços do que finais mais reconciliações que separações, menos verdades desnecessárias e mais conselhos.
A vida não é tão curta assim quanto se diz por aí, somos nós que aumentamos a velocidade da caminhada com o decorrer do percurso. Desacelere de vez em quando, só não pare totalmente para não perder o ritmo. Caso não consiga colocar em prática essas dicas, viva como diz o ditado, cada dia como se fosse o último. Eu? Fico por aqui planejando ligar para minha amiga amanhã de manhã, para contar bobagens do meu agora.
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Cafeína, nicotina e nostalgia.
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
...Start!
Hi everyone!
Estou voltando para o mundo dos BLOGS, mas desta vez com conceitos e buscando efeitos diferentes das outras milhares de vezes que, de forma infantil, tentei passar um pouco da minha vida via web. Primeiro, que sou obrigado a mantê-lo atualizado ( sim, estou numa faculdade ;D), e provavelmente o conteúdo que será publicado em alguns dias não vai passar exatamente o que eu gostaria de dizer, mas faz parte! Fotos, textos e seus sinônimos, aí vou eu! ;P