Página no facebook

segunda-feira, 19 de março de 2012

Don't move. I call for emergency.



Quem não gosta de proteger as pessoas que ama? É uma sensação incrível saber que estamos ajudando aqueles que desejamos somente o bem. Pois bem, agora vem a bomba: ajudar o próximo pode ser uma atitude equivocada. A mão solidária que mais parece intrusa. Ajudamos para mostrar que nos importamos e deixamos de pensar nas consequências.
A verdade é que erramos em poupar quem amamos de verdades inconvenientes. Também não acertamos ao atirar informações cruelmente sinceras e perigosamente afiadas. A maioria das coisas difíceis de revelar são quase impossíveis de relevar e nem sempre devemos ser informantes de futuras dores.
Mesmo que seja difícil prever e posteriormente assistir a queda daqueles que apreciamos, devemos entender que ninguém cai sem motivo. Falta de atenção, passos mal projetados, escolha errada no trajeto. Não importa a razão, mas ninguém cai por acaso. Antecipar uma dor que chegará de qualquer forma nem sempre é a melhor saída. O impacto da queda pode fraturar muito mais quando interferimos. Não podemos levantar alguém sem ter conhecimento da extensão do trauma.
Não importa a proximidade. Ser amigo nem sempre é antecipar a dor ou acelerar o processo de cura. Algumas vezes, é preciso apenas aguentar junto até a hora do socorro qualificado chegar.