![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh64by63V6Xe4wZJrzy5S-r1iFwDPBI71HYsw1_PCkVohaJQuWr6NbWs20gxUlVp8TXTuoX4vRgb9UFpSIUFrt2X3i8U2-ToTJ5qjgJuDlW-a_BvBE4ODfyGK36Y9K1z8Q5DrVkQ57AFcQ/s400/pasillo-hospital.jpg)
Amanheceu. O corredor está vazio ainda, mas sei que daqui a pouco estará lotado de visitantes apressados. Centenas deles. Difícil fixar o olhar em um só rosto. São tantas expressões, feições, sensações. Ela, chorando de dor. Ele, de felicidade. Vejo começos e recomeços, força e fraqueza, finais previsíveis ou inusitados. Antônimos por todos os lados. Daqui, sobe a vida. De lá, desce a morte. Por uma porta entra a salvação. Sai da outra a satisfação. Difícil não lembrar dos olhares de fé e incerteza, esboçados ironicamente na mesma pupila. Todos os rostos estampam ansiedade, ânsia por recomeços. Esse turbilhão de emoções e apenas 25 minutos se passaram. Por aqui é sempre assim. Cada segundo tem o poder de mudar a vida de alguém para sempre.
Gui, coisa linda essa crônica, é a realidade!
ResponderExcluirImagina eu, 19 anos vendo/vivendo tudo isso.
Beijos Tati