Página no facebook

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

More than words




Escrevemos e compartilhamos muitos pensamentos que expressam sentimentos o tempo todo. As redes sociais estão aí para comprovar isso: amor, desilusões amorosas, amores platônicos, amores proibidos. Não há dúvidas de que corações apaixonados comandam no quesito expressionismo e, particularmente, ofereço palmas para as pessoas que conseguem expor seus sentimentos em linhas repletas de belas palavras. Pois bem, agora é hora de cessar os aplausos aos apaixonados e exaltar algo que considero ainda mais bonito: reconciliação. Pouco se lê e fala sobre isso. É um ato geralmente encoberto por posturas orgulhosas, machucados em fase de cicatrização. Palavras milimetricamente supervisionadas pela razão. Deveríamos falar mais sobre reconciliação. Reconciliar não é promessa, é ação. É a vontade real e mútua de reaproximação. É superar o orgulho, passar a borracha no que deu errado e sublinhar os bons momentos já vividos. Reconciliar é juntar o vaso quebrado, colar cada pedaço com muito esforço, esperando com paciência a cola secar para poder manusear com intensidade novamente, de forma coletiva. Reconciliar é a restauração de um quadro valioso, a vontade de tê-lo pendurado novamente na parede mais visível da casa. Se o amor é o pai de uma relação, a reconciliação é a mãe adotiva, é a aproximação escolhida. Se o amor é juventude, reconciliação é o início da vida adulta.
A realidade é que há muito o que dizer sobre reconciliação, mas falar com que propósito? Quando se trata de reconciliação, a beleza está nas ações.

Um comentário: